No freestyle motocross evolução é quesito obrigatório a todos. Mesmo assim, Diego Djamdjian destaca-se do pelotão. Graças ao entendimento particular do que é evolução. Para o piloto, algo que concilia técnica, visão e posicionamento como atleta nos esportes de ação. Entendimento que o levou em maio à Califórnia, para solidificar outro estágio nesta eterna jornada evolutiva.
Na Califórnia, roteiro, convívio com atletas e manobras demonstram o entendimento na prática. Djamdjian percorreu algumas das principais pistas da região. Locais como Pala, Fitzland, a pista de Ronnie Faisst e até o circuito onde ocorreu a classificatória para o Nitro World Games 2017, na cidade de Perris.
Sob o aspecto técnico, Djamdjian aponta os backflips como o destaque da viagem. Manobrados numa ampla variedade de saltos. Antes da Califórnia, mesmo executando a rotação por nove meses, o volume de pistas onde pousou a manobra no Brasil foi limitado. Já nos Estados Unidos, acertou o giro em quase todos os locais por onde passou.
“A viagem abriu minha mente para o backflip. A manobra consome a cabeça. É 80% mental. Não quero ter qualquer bloqueio. E consegui ‘flipar’ em quase todos os lugares que passei. Em rampas diferentes. Em recepções diferentes. Comprovei que sou capaz. Foi demais. Saí da zona de conforto. Graças a Deus, deu tudo certo”, comentou entusiasmado Djamdjian.
Tão certo que sintonizado ao seu entendimento, a evolução ultrapassou a esfera técnica. A oportunidade de treinar na pista do Nitro World Games colocou Djamdjian em contato com ícones dos esportes de ação. Contato tão positivo que influenciou os planos para o futuro breve: “Encurtei os laços com os atletas. Abri portas. Conheci pessoas. Então, acredito que minha próxima vinda para a Califórnia será ainda melhor”, avaliou Djamdjian.
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