Seminovos registram aumento de 18,66% no primeiro semestre
Setor volta a presenciar um movimento mais intenso nas revendas
O segmento de veículos seminovos e usados retomou as vendas e encerrou o primeiro semestre de 2010 com incremento de 18,66% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Associação de Revendedores de Veículos Automotores do Estado do Paraná (Assovepar). Neste ano, o setor vem registrando aumento nas vendas em todos os meses com relação a 2009. Segundo a Assovepar, no ano passado, foram comercializadas 253.176 unidades no Estado contra 300.437 unidades vendidas em 2010, ambas referentes ao primeiro semestre.
Além da estabilidade da economia, o término do IPI reduzido, que ocorreu no final de março, foi um dos fatores que impulsionou a venda de seminovos. O setor ganhou mais fôlego e voltou a ter bons indicadores. O mês de maio registrou o melhor desempenho nas vendas do primeiro semestre, comercializando 55.570 unidades no Estado. O setor segue aquecido conforme previsto pela Assovepar, que projetou no início do ano um crescimento mínimo de 10%. "Pelos indicadores, devemos superar as expectativas até o final do ano. É um fator de motivação para os revendedores, que foram um dos mais afetados no período da crise. Agora é o momento organizar a casa e estar bem preparado para oferecer bons produtos e serviços ao consumidor", observa o Diretor de Serviços da Assovepar Gilberto Deggerone.
Um dos fatores que está motivando o comprador a migrar para os seminovos, segundo Deggerone, é o custo-benefício. “Percebemos que os consumidores estão vendo as vantagens de optar pelo seminovo, pois você pode adquirir um automóvel mais completo, por um preço mais acessível que o carro zero-quilômetro”, ressalta.
Segundo o economista Rodrigo Dal Bello para quem está interessado em comprar um automóvel, o seminovo é uma ótima opção. “Hoje todos os carros a partir de 2007 tem as mesmas taxas para financiamento que o carro zero-quilômetro, sendo bem atrativas. Além disso, a desvalorização do seminovo é mais baixa que o zero, que ao sair da concessionária já tem uma perda de 10% a 15% do valor total. O consumidor pode ter um veículo em perfeitas condições de uso e com parcelas que não pesam no seu bolso”, comenta.
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