Criatividade e tecnologia são as armas da Renault do Brasil na preservação ambiental
A preservação do meio ambiente é uma preocupação constante da Renault desde que se instalou no Brasil. Nesta cruzada em defesa do verde, unir criatividade e tecnologia tem sido a filosofia da empresa. Boa parte deste trabalho fica a cargo do Laboratório de Engenharia de Materiais Mercosul (DIMat-A), que funciona no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, no Paraná.
Os profissionais do Laboratório, com o suporte do Departamento de Meio Ambiente, desenvolveram dois projetos que realçam a importância da preservação ambiental para a Renault. Um deles permite a reutilização de espumas de poliuretano (PU); o outro, o reaproveitamento de embalagens em poliestireno expandido (EPS), mais conhecido como isopor.
As embalagens das peças (muitas delas importadas) que chegam continuamente à fábrica para abastecer a linha de produção são o suficiente para encher 13 carretas por mês, com 30m³ cada de isopor, um componente que, apesar de leve, tem o inconveniente de ocupar muito espaço. Dar destinação adequada ao produto sempre foi uma tarefa complicada. Mas, agora, com a adoção de uma máquina chamada termoextrusora, que faz a compactação do material, reduzindo seu volume na proporção de 15 para 1, as coisas ficaram mais fáceis.
“O Isopor é formado por 98% de ar e apenas 2% de polímero (EPS), exigindo grande área no pátio para armazenamento. Com a termoextrusora, não é preciso sequer fazer uma estocagem provisória das embalagens, pois já na linha de montagem, iniciamos o processo de compactação. Depois de processado, o material é usado pela construção civil”, explica o analista de estudos do Laboratório de Engenharia de Materiais, Douglas Castro.
Dos bancos dos automóveis para os colchões
Outra atividade importante, com grande benefício ambiental, resultante de um trabalho transversal entre o Departamento de Meio Ambiente e o Laboratório de Engenharia de Materiais, é o procedimento de reciclagem da espuma de poliuretano (PU). Com grande aplicação na indústria automobilística, o produto, cujo tempo de degradação na natureza é indeterminado, é amplamente utilizado no interior de automóveis, como assentos, apoio de cabeça, descanso de braços, revestimento do teto e até painel de instrumentos.
Mas a espuma presente nos veículos de teste utilizados pela Renault – que não são poucos – tem um destino nobre: é utilizada no enchimento de colchões, graças à parceria com uma empresa recicladora, responsável pelo processo que permite o reaproveitamento do material. “Até então toda a espuma era disposta em aterros controlados como resíduos de classe I, considerado perigoso. Além da vantagem ambiental, há também ganhos econômicos, pois o processo de descarte saía caro”, explica Douglas.
Guardião do verde
O Laboratório de Engenharia de Materiais da Renault do Brasil é também o responsável por cuidar do “Programa de Gestão de Ciclo de Vida do Veículo”, cuja meta é chegar em 2015 com 95% das peças passíveis de recuperação. Hoje, os veículos da marca possuem um índice de aproveitamento de cerca de 91%.
Iniciado em 2004, o programa abrange desde o sistema de coleta de informações dos fornecedores até o controle de substâncias regulamentadas. Os profissionais estão sempre dedicados à tarefa de encontrar novos materiais e ampliar o índice de aproveitamento dos automóveis de passeio e comerciais leves.
Outra tarefa importante do Laboratório de Engenharia de Materiais da Renault do Brasil é a condução do Programa de Eliminação de Metais Pesados, que evita a utilização de elementos considerados perigosos como chumbo, cádmio, mercúrio e cromo VI do processo industrial da Renault do Brasil. Até os fornecedores são avaliados e, caso algum componente adquirido pela fábrica apresente substâncias de uso restrito ou proibido, existe uma diretiva para que seja providenciada a troca. “O resultado deste rigoroso trabalho é que os metais pesados foram praticamente eliminados do processo produtivo de veículos no Complexo Industrial Ayrton Senna”, explica Thiago D’Amico, Analista de Estudos do Laboratório e Responsável pela Gestão dos Produtos Químicos no Mercosul.
Fonte: Renault - Sala de Imprensa
Os profissionais do Laboratório, com o suporte do Departamento de Meio Ambiente, desenvolveram dois projetos que realçam a importância da preservação ambiental para a Renault. Um deles permite a reutilização de espumas de poliuretano (PU); o outro, o reaproveitamento de embalagens em poliestireno expandido (EPS), mais conhecido como isopor.
As embalagens das peças (muitas delas importadas) que chegam continuamente à fábrica para abastecer a linha de produção são o suficiente para encher 13 carretas por mês, com 30m³ cada de isopor, um componente que, apesar de leve, tem o inconveniente de ocupar muito espaço. Dar destinação adequada ao produto sempre foi uma tarefa complicada. Mas, agora, com a adoção de uma máquina chamada termoextrusora, que faz a compactação do material, reduzindo seu volume na proporção de 15 para 1, as coisas ficaram mais fáceis.
“O Isopor é formado por 98% de ar e apenas 2% de polímero (EPS), exigindo grande área no pátio para armazenamento. Com a termoextrusora, não é preciso sequer fazer uma estocagem provisória das embalagens, pois já na linha de montagem, iniciamos o processo de compactação. Depois de processado, o material é usado pela construção civil”, explica o analista de estudos do Laboratório de Engenharia de Materiais, Douglas Castro.
Dos bancos dos automóveis para os colchões
Outra atividade importante, com grande benefício ambiental, resultante de um trabalho transversal entre o Departamento de Meio Ambiente e o Laboratório de Engenharia de Materiais, é o procedimento de reciclagem da espuma de poliuretano (PU). Com grande aplicação na indústria automobilística, o produto, cujo tempo de degradação na natureza é indeterminado, é amplamente utilizado no interior de automóveis, como assentos, apoio de cabeça, descanso de braços, revestimento do teto e até painel de instrumentos.
Mas a espuma presente nos veículos de teste utilizados pela Renault – que não são poucos – tem um destino nobre: é utilizada no enchimento de colchões, graças à parceria com uma empresa recicladora, responsável pelo processo que permite o reaproveitamento do material. “Até então toda a espuma era disposta em aterros controlados como resíduos de classe I, considerado perigoso. Além da vantagem ambiental, há também ganhos econômicos, pois o processo de descarte saía caro”, explica Douglas.
Guardião do verde
O Laboratório de Engenharia de Materiais da Renault do Brasil é também o responsável por cuidar do “Programa de Gestão de Ciclo de Vida do Veículo”, cuja meta é chegar em 2015 com 95% das peças passíveis de recuperação. Hoje, os veículos da marca possuem um índice de aproveitamento de cerca de 91%.
Iniciado em 2004, o programa abrange desde o sistema de coleta de informações dos fornecedores até o controle de substâncias regulamentadas. Os profissionais estão sempre dedicados à tarefa de encontrar novos materiais e ampliar o índice de aproveitamento dos automóveis de passeio e comerciais leves.
Outra tarefa importante do Laboratório de Engenharia de Materiais da Renault do Brasil é a condução do Programa de Eliminação de Metais Pesados, que evita a utilização de elementos considerados perigosos como chumbo, cádmio, mercúrio e cromo VI do processo industrial da Renault do Brasil. Até os fornecedores são avaliados e, caso algum componente adquirido pela fábrica apresente substâncias de uso restrito ou proibido, existe uma diretiva para que seja providenciada a troca. “O resultado deste rigoroso trabalho é que os metais pesados foram praticamente eliminados do processo produtivo de veículos no Complexo Industrial Ayrton Senna”, explica Thiago D’Amico, Analista de Estudos do Laboratório e Responsável pela Gestão dos Produtos Químicos no Mercosul.
Fonte: Renault - Sala de Imprensa
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