Extração de células-tronco do dente de leite revela uma nova fronteira de atuação do dentista


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O Instituto Bibancos de Odontologia é um dos principais centros de coleta de dentes de leite para a criopreservação de células-tronco, extraídas a partir da polpa do dente. Por meio de uma parceria com a R-Crio – responsável pelo isolamento, expansão e criopreservação das células – a clínica atua na coleta dos dentes de crianças. No caso de adolescentes e adultos é possível, em alguns casos, usar os dentes do siso.
São Paulo, 13 de setembro de 2017 – As novas descobertas da medicina regenerativa estão levando profissionais da área da saúde a ampliar a própria atuação e a investir em vertentes inovadoras. Esse é o caso dos dentistas Fábio Bibancos e José Ricardo Muniz Ferreira – odontopediatra e periodontista, respectivamente – que se uniram para oferecer um novo serviço diferenciado aos pacientes: a extração e conservação de células-tronco retiradas da polpa do dente de leite. Matriz para outros tipos de célula, elas podem representar, em um futuro próximo, a chance de cura para doenças que hoje são fatais. Na parceria, o Instituto Bibancos de Odontologia cuida da extração; a R-Crio, instalada em Campinas, ocupa-se do processo de isolamento, expansão e criopreservação das células.
Os tratamentos com células-tronco estão se tornando mais acessíveis e eficazes; armazenar essas células é uma forma cada vez mais concreta de preservar a saúde das novas gerações. Mais do que focar na longevidade, a medicina regenerativa se ocupa da qualidade de vida. Com os avanços da medicina, o tratamento e até mesmo a cura de doenças que hoje são consideradas incuráveis estão se tornando mais possíveis e palpáveis, englobando desde condições mais simples – queimaduras e fraturas – até diabetes, Alzheimer e autismo, por exemplo.
O dente de leite contém células-tronco capazes de auxiliar na regeneração de diversos tipos de tecidos e órgãos. Embora tenham características comuns, as células-tronco variam na capacidade de formar tecidos e órgãos. As do dente de leite são mesenquimais – podem dar origem a diversos tecidos do nosso corpo como neurônios, músculos, ossos e tecido adiposo. Atualmente, as terapias que utilizam as células-tronco embrionárias podem vir a precisar das provenientes do dente de leite. Ambas – embrionárias e mesenquimais – são capazes de gerar os mesmos tipos de tecidos sólidos. Além disso, células-tronco mesenquimais têm a vantagem de permitir que o paciente use as próprias células, minimizando o risco de rejeição e os dilemas éticos.
Segundo Fábio Bibancos, diretor do Instituto Bibancos de Odontologia – com consultórios em São Paulo e no Rio de Janeiro – as células-tronco extraídas da polpa do dente de leite podem se tornar músculos, pele, ossos, tecido cardíaco e nervoso, por exemplo. Isso porque funcionam como uma chave-mestra celular. “Entre as terapias realizadas atualmente, ou em fase final de testes, estão enxertos em queimaduras, regeneração da córnea e lesões ósseas. O fato é que temos, em andamento, uma revolução na área da saúde”, afirma, acrescentando que quando as pesquisas avançarem mais, o papel do dentista na vida das pessoas vai mudar muito. “Vai mudar a vida das pessoas, o convênio de saúde, a legislação, tudo!”, afirma.
José Ricardo Muniz Ferreira enfatiza que a R-Crio – empresa especializada em isolamento, expansão e criopreservação de células-tronco de dentes de leite –, investe na medicina regenerativa, que chegou para mudar completamente o que se entende por cura, tendo as células-tronco como um dos seus principais vetores. Ferreira, membro da Sociedade Internacional de Pesquisas com Células-Tronco e da Sociedade Internacional de Terapia Celular, explica: “a gente extrai uma quantidade muito pequena de células do dente de leite e, rapidamente, consegue multiplicá-las quase que infinitamente”.
O custo para o paciente varia entre R$ 2.980 e R$ 3.500; a anuidade é de R$ 750. Após a expansão e testes de qualidade, o cliente recebe um certificado de criopreservação.
Serviço
A célula-tronco é retirada da polpa do dente de leite. Para que o processo seja eficaz, é necessário que o dente seja extraído no consultório do dentista. É importante uma consulta prévia para que o profissional avalie qual o melhor período para realizar a extração sem prejudicar a erupção do permanente, além de verificar se a polpa do dente de leite está em boas condições para a extração de células-tronco. Quando os pais ou responsáveis notarem que o dente está ficando mole, devem levar a criança para uma consulta. O período de queda dos dentes de leite começa aos 7 anos, quando tem início o nascimento dos permanentes. Esse período vai até aproximadamente os 13 anos, quando caem os caninos e pré-molares.
R-Crio
Fundada em 2013, a R-CRIO é uma empresa especializada no isolamento, expansão e criopreservação de células-tronco extraídas da polpa do dente de leite e em mapeamento genético. Com tecnologia única e inovadora, totalmente brasileira, a R-CRIO está na vanguarda do modelo de bancos privados de dentes de leite.  A empresa tem o objetivo de oferecer serviços de qualidade que contemplem todas as etapas envolvidas entre a coleta das células-tronco e sua efetiva utilização no futuro. www.rcrio.com
Instituto Bibancos de Odontologia
Criado há três décadas em São Paulo, o Instituto Bibancos de Odontologia se tornou referência brasileira em gestão, atendimento e engajamento social na área de odontologia. Fundada e presidida por Fábio Bibancos – especialista em Odontopediatria e Ortodontia, e mestre em Saúde Coletiva – a clínica transdisciplinar foi a primeira, na América Latina, a contar com o certificado de qualidade ISO 9001.
Com unidade também no Rio de Janeiro, o Instituto possui programas diferenciados de atendimento como a Day Clinic, que permite ao paciente diminuir a quantidade de visitas ao consultório, concentrando o atendimento proposto no maior número de horas possíveis em um único dia. A iniciativa otimiza o tempo do paciente, aumenta a comodidade e o bem-estar, além de apresentar resultados imediatos na saúde e estética bucal. A metodologia possibilita o atendimento a pacientes de outros países e brasileiros que residem fora do eixo Rio-São Paulo.
Conectado com a inovação, o Instituto Bibancos de Odontologia recorre às mais avançadas técnicas, como novos aparelhos para anestesia, scanners 3D para a produção de facetas, implantes com carga imediata, microscopia eletrônica para tratamento de canal e mapeamento do genoma dos pacientes, importante inclusive como referência na solução de outras questões de saúde.
Em 2017, o Instituto Bibancos se tornou pioneiro na criopreservação de células-tronco, extraídas a partir do dente de leite. Por meio de uma parceria com a R-Crio, a clínica atua na coleta dos dentes para posterior armazenamento das células-tronco.


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Betânia Lins

Vanessa Giacometti de Godoy

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