Coração Jolie, coral de crianças refugiadas, será uma das atrações da cerimônia do Prêmio Empreendedor Social


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Formado por crianças refugiadas e organizado pela ONG IKMR – Eu Conheço Meus Direitos, o coral “Coração Jolie” reúne crianças de 3 a 12 anos de diferentes nacionalidades. A cerimônia de premiação da edição 2017 do Prêmio Empreendedor Social será realizada em 6 de novembro, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. 
São Paulo, 25 de outubro de 2017 – Um coral formado por crianças de Iêmen, Jordânia, Palestina, Síria, Nigéria, República Democrática do Congo e Angola, cantando músicas brasileiras e internacionais, será uma das atrações da cerimônia do Prêmio Empreendedor Social. Formado por meninos e meninas com idades entre 3 e 12 anos, o Coração Jolie – iniciativa da ONG IKMR (I Know My Rights, Eu Conheço Meus Direitos, em livre tradução) –  trará ao palco do Teatro Porto Seguro um repertório eclético que vai de Aquarela (Vinicius/Toquinho) a Heal the World (Michael Jackson). A premiação será em 6 de novembro, a partir das 19 horas. O credenciamento da imprensa pode ser solicitado pelo e-mail betania.lins@printeccomunicacao.com.br
Criado em 2015 para preservar e resgatar a identidade cultural das crianças refugiadas, o coral Coração Jolie – uma homenagem a Angelina Jolie, enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) –  tem emocionado brasileiros e dado visibilidade à causa. Segundo Vivianne Reis, coordenadora do projeto e fundadora do IKMR, por meio da música as pessoas passam a entender quem são essas crianças e que estão no Brasil para somar. Na percepção dela, da mesma forma com que o Prêmio Empreendedor Social busca dar protagonismo aos empreendedores, o coral segue o mesmo caminho.
“Vemos, no Brasil, o empreendedorismo como uma forma de o brasileiro se reinventar diante da crise; ter um outro protagonismo. No coral Coração Jolie também enxergamos essas crianças como pequenos empreendedores que estão se reinventando; se tornando protagonistas de uma nova vida”, afirma Vivianne. A coordenadora acrescenta que por meio da música, essas crianças mostram que não são um fardo. “São crianças que tiveram um começo de vida muito difícil, mas estão aqui pedindo uma oportunidade para recomeçar. Os convidados do Prêmio Empreendedor Social vão poder ver a alegria delas, a força de viver que têm e o quanto podem contribuir conosco”, finaliza.
Premiação
Realizado em parceria com a Fundação Schwab, o concurso chega à 13ª edição com a indicação de Bernardo Bonjean (Avante); Hamilton Henrique da Silva (Saladorama); Ralf Toenjes (Associação de Apoio Renovatio); Renan Ferreirinha, Tábata Amaral e Lígia Stocche (Movimento Mapa Educação); Ronaldo Lemos (Instituto Tecnologia e Sociedade); e Valdeci Ferreira (Fraternidade Brasileira de Assistência ao Condenado).
Criado em 2005 pela Folha de S.Paulo e Fundação Schwab – correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos e idealizadora do concurso no mundo –, o Prêmio Empreendedor Social tem o objetivo de selecionar e fomentar os líderes socioambientais mais empreendedores do Brasil – que desenvolvam iniciativas inovadoras, sustentáveis e com comprovado impacto socioambiental. O Folha Empreendedor Social de Futuro, por sua vez, é dedicado aos líderes sociais de até 35 anos que estão à frente de iniciativas mais recentes, com um a três anos de atuação. Criada pela Folha de S.Paulo em 2009, essa premiação utiliza os mesmos parâmetros internacionais da Schwab para avaliar e contemplar propostas inovadoras que ainda precisam de visibilidade e de capacitação para aumentar sua atuação e influência.
O Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio de Coca-Cola, IEL (Instituto Euvaldo Lodi), uma iniciativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e Fundação Banco do Brasil. Conta com a Latam como transportadora oficial e o apoio do Instituto C&A e do Teatro Porto Seguro, além da parceria estratégica de ESPM, FDC, Insper e UOL.
FINALISTAS DE 2017
PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL
Bernardo Bonjean | Avante
CEO da fintech Avante, Bernardo Bonjean é formado em Administração e já trabalhou em bancos como o Pactual; foi sócio da XP Investimentos – que recentemente recebeu um investimento de mais de R$ 5 bilhões do Itaú. Em Harvard, realizou o curso OPM (Owner/President Management), onde formou seus valores de empreendedor. Desde então, Bernardo sentiu que o mercado financeiro poderia fazer mais para reduzir desigualdades econômicas, o que o levou a criar a Avante, uma instituição de microcrédito focada em empreendedores da base da pirâmide.
Para ajudar a mitigar os problemas de calote neste grupo de alta vulnerabilidade, a Avante centra os investimentos em tecnologia e no treinamento de agentes de crédito. Tecnologia para entender o perfil de cada cliente e, assim, gerar um score de crédito mais confiável; agentes para dar um olhar humano aos desafios e necessidades dos clientes. A Avante opera em 116 cidades pobres do Nordeste, oferecendo microcrédito com taxas entre 2,5% e 5,4%. A atuação do microcrédito da Avante é direcionada para cidades com até 50% da média de renda nacional, atingindo um público normalmente negligenciado pelos bancos de varejo.
Ronaldo Lemos | Instituto Tecnologia e Sociedade
Colunista da Folha de S.Paulo, Ronaldo Lemos é professor na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e fundou o Instituto Tecnologia e Sociedade (ITS) para explorar todos os potenciais do uso de inovações tecnológicas para alcançar fins sociais e políticos, por meio de educação e pesquisa. Seguidor do economista e filósofo indiano Amartya Sen, Lemos acredita que o acesso à tecnologia representa uma grande expansão das capacidades humanas, dentre elas, a de impactar políticas públicas.
O ITS opera em diversas frentes, sendo as duas principais advocacy em direitos na internet e participação pública digital. Em seus esforços de advocacy, o ITS já influenciou o Supremo Tribunal Federal (STF) em decisões sobre o direito ao esquecimento e na promulgação do Marco Civil da Internet – que protege a neutralidade da rede, além de outros direitos. Para aumentar a participação social na legislação, o ITS desenvolveu o aplicativo Mudamos, que inova ao criar uma assinatura digital com validade legal, capaz de ser usada para assinar petições em projetos de lei. A ferramenta já influenciou legislações em ao menos duas capitais, sendo uma delas uma lei antipoluição.
Valdeci Ferreira | Associação de Proteção e Assistência ao Condenado
Em 1983, Valdeci Ferreira visitou uma prisão pela primeira vez e não resistiu por mais de 15 minutos, pensando quão pequeno era defronte à situação dos encarcerados. Quatro anos depois, Valdeci fundou a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC), em Itaúna (Minas Gerais) – e criou uma metodologia para administrar e assistir prisões no Brasil, presente hoje em 19 países. Baseadas em uma rotina de 12 passos inspirada em valores cristãos, as APACs são conhecidas por serem prisões nas quais os internos detêm as chaves das próprias celas.
Em 1995, Valdeci fundou a Fraternidade Brasileira de Assistência ao Condenado (FBAC) para ajudar a organizar as atuais 48 APACs em uma federação, com o objetivo de chegar a um diálogo mais produtivo com o poder público. Além das APACs atuais, que beneficiam 3.500 internos, já existem 150 em fase de implementação. Hoje, a FBAC funciona supervisionando a metodologia das APACs e negocia com governos estaduais a implementação das novas “cadeias humanizadas”. Ao contrário do nível de 85% de reincidência nas cadeias comuns, as APACs – geridas indiretamente pela FBAC de Valdeci – mostram índices próximos a 28%. Há outros atributos de performance que destacam vantagens frente às cadeias tradicionais.
PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL DE FUTURO
Hamilton Henrique da Silva | Saladorama
Hamilton Henrique da Silva, 29 anos, fundou o Saladorama em 2014. A ideia do negócio, que busca democratizar o acesso à alimentação saudável, surgiu depois de uma experiência própria do empreendedor. Aos 20 anos, Hamilton conseguiu uma bolsa de estudos em um curso de engenharia no Rio de Janeiro, onde conheceu o conceito de negócio de impacto – que o levaria mais tarde a trabalhar em um coworking em Botafogo, que oferecia refeições aos usuários. Foi lá que Silva percebeu a falta de opções de comida saudável na periferia.
Nasceu assim o Saladorama, negócio social que fornece alimentos saudáveis a baixo custo via delivery e restaurantes próprios. Além disso, oferece oficinas de formação para pessoas de comunidades que querem empreender seus próprios restaurantes ou trabalhar nos restaurantes da rede. Hoje, o negócio social conta com cinco unidades que operam como delivery e/ou restaurante em Florianópolis (SC), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Sorocaba (SP) e São Luís (MA). O fornecimento de alimentos e as formações, oficinas e palestras sobre o tema já alcançaram cerca de 28 mil pessoas.
Renan Ferreirinha, Tábata Amaral e Lígia Stocche | Movimento Mapa Educação
O Mapa da Educação surgiu de um encontro, em 2013, de três adolescentes que estudavam em Harvard e no MIT, nos Estados Unidos. Motivados por histórias e contextos pessoais diferentes, Renan Ferreirinha (23 anos), Tábata Amaral (23 anos) e Lígia Stocche (27 anos) se engajaram para criar o movimento com a certeza de que a educação é o único caminho para um país menos desigual e mais próspero. Em 2014, prepararam o Manifesto Mapa do Buraco, apontando os principais gargalos da educação brasileira.
A intenção era disponibilizar um documento robusto que pudesse orientar todo candidato a cargo eletivo no Brasil – que tivesse como plano avançar com a educação no país. Foi então que decidiram criar o Movimento Mapa Educação e mobilizar os jovens a partir de dois pilares: a fiscalização política e a produção de conteúdos que qualifiquem o debate e tornem a educação uma prioridade na agenda nacional. Em 2016, debateram sobre educação com candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, além do Ministério da Educação e Câmara dos Deputados. Nesse mesmo ano, mobilizaram 200 jovens e mapearam iniciativas dessa juventude para melhoria da qualidade da educação.
Ralf Toenjes | Associação de Apoio Renovatio
Ralf Toenjes, 26 anos, fundador da Renovatio, é formado no Insper (SP) em Economia e Negócios e em Direito pela USP. Em 2013, conheceu uma tecnologia alemã de fabricação de óculos a baixo custo, o OneDollarGlasses. Na volta ao Brasil, identificou que 42 milhões de brasileiros precisam de óculos e não sabem.  Para mudar essa realidade, criou em 2014 a Associação de Apoio Renovatio, com a missão de democratizar o acesso à visão no Brasil.
A Associação opera por meio de mutirões oferecendo consultas oftalmológicas e óculos de grau. Os atendimentos são realizados por oftalmologistas voluntários em um ônibus equipado que permite ao paciente já sair com o diagnóstico e com os seus óculos. Para a produção dos óculos, foi fundada em 2014 a ótica VerBem. O modelo de vendas se divide em compre um, doe um (óculos a partir de R$ 119), valores mais acessíveis (óculos a partir de R$ 39) e óculos grátis (viabilizado pelas parcerias com empresas e ONGs). Hoje, a Renovatio conta com parceiros como Bank of America, Atento, eÓtica, Giv.On – que já aportaram mais de R$ 680 mil na startup que distribuiu mais de 15 mil óculos, em 17 Estados brasileiros.
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Betânia Lins

Vanessa Giacometti de Godoy 

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