Atenção na compra de equipamentos de segurança para o motociclista fazem a diferença







A proteção vai além do capacete e jaqueta, e é importante conhecer as peças mais adequadas para cada situação

            Segurança. O assunto pode até parecer batido, mas é recorrente e ainda precisa ser discutido. Você que é motociclista, como é a roupa que você usa ao pilotar a sua moto? Ela está em boas condições? É apropriada para o percurso? A modelagem está adequada ao seu biótipo? Quais são os elementos que trazem segurança no seu vestuário? Os equipamentos de proteçãovão além do capacete e da jaqueta, que também são de extrema importância, mas não protegem todo o corpo. De acordo com um levantamento recente feito pela Riffel Motospirit, empresa consolidada no segmento de duas rodas, a cada oito peças vendidas da marca, sete são jaquetas. Um alerta para o fato do motociclista não se esquecer de que proteção deve ser levada aos mínimos cuidados e pensada para todas as partes do corpo. Investir em peças que garantem a segurança de todos os membros em casos de acidente são essenciais. Ricardo Muller Neto, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Riffel Motospirit, passa algumas dicas sobre calças, luvas e calçados e explica quais os pontos de proteções destes equipamentos de segurança para motociclistas. Confira: 

- Proteção: a maioria dos equipamentos possuem proteções que estão em lugares com grande incidência de impactos. Na grande parte das vezes, quando caímos, por exemplo, temos a tendência de apoiar as mãos. Por isso, nas luvas, a palma da mão recebe reforço em couro ou outros materiais de grande resistência à abrasão (para não esfolar) e o dorso possui proteção rígida para proteger os tendões de lesões mais graves. Nas calças, as proteções geralmente são formadas de PVC e EVA. A camada de PVC externa é responsável pela distribuição da força de impacto e pelo deslizamento no solo, evitando travamento do corpo, ou seja, uma redução brusca de movimentos que pode causar a quebra de algum membro. Já a parte em EVA é de alta densidade, serve para absorver o impacto. As proteções são encontradas também na parte externa, como nos joelhos e na famosa saboneteira (sliders).  São fabricadas de modo que não comprometam a movimentação das articulações. A proteção dos calçados está no solado rígido para evitar que o pé dobre e, consequentemente, quebre. Também possuem proteções mais rígidas nos dedos, tornozelos, canelas e calcanhares.

- Tecidos especiais: grande parte dos equipamentos são confeccionados em couro ou poliéster, com objetivo de proteger a pele do atrito com o asfalto no momento da queda, evitando queimaduras, escoriações e lesões. 

- Cidade x Rodovia: outro ponto importante é saber diferenciar as roupas para uso diário e para longas distâncias. O uso dentro da cidade possibilita a escolha de um equipamento leve. Com velocidade menor durante a pilotagem, estes equipamentos prezam a flexibilidade dos movimentos e o conforto térmico. Para viagem, os equipamentos exigem uma maior segurança, com proteções reforçadas devidos a velocidade envolvida.

- Visibilidade: as cores neon (verde/amarela) servem para aumentar a visibilidade do piloto durante o dia. Já os refletivos, ajudam na visualização noturna, quando a luz do farol ilumina estas partes, fazendo com que os pontos luminosos reflitam a luz. Nas luvas, por exemplo, estão sempre no dorso ou no dedo, já nos calçados ficam na parte de fora do pé e nas calças estão em pontos visíveis aos outros condutores.

Informações para a imprensa – Oficina das Palavras:
Camila Tibes 

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